54 � F�rum do Comit� Paulista para a D�cada da Cultura de Paz
- um programa da UNESCO -


AQUECIMENTO GLOBAL:
POR QUE DEVEMOS NOS PREOCUPAR?

Fabio Feldmann


Agora mais do que nunca est� comprovado que a temperatura do planeta
Terra est� aumentando drasticamente e que os maiores respons�veis por
isso somos n�s, os seres humanos. Desde a Revolu��o Industrial a
emiss�o de gases efeitos estufa (GEE), principalmente pela queima de
combust�veis f�sseis, vem se acentuando e atualmente dados do Painel
Intergovernamental de Mudan�as Clim�ticas (IPCC) mostram que a
temperatura da atmosfera terrestre j� � cerca 0,6�C maior que no ano de
1860. Este � um motivo para nos preocuparmos.

A Terra j� experimenta alguns impactos do aquecimento global, como
diminui��o da biodiversidade, enchentes e secas, furac�es, degelo das
calotas polares e aumento do n�vel do mar, epidemias e perda de
territ�rio na faixa litor�nea, que tendem a ser cada vez mais
devastadores. Ainda n�o se sabe ao certo em que medida somos
vulner�veis a tais mudan�as e se conseguiremos nos adaptar. Por�m, j�
se sabe que temos que come�ar a agir o quanto antes no combate ao
aquecimento global para que os impactos sejam os menores poss�veis,
garantindo n�o s� o equil�brio da Terra, como a sobreviv�ncia dos seres
que nela habitam, incluindo a esp�cie humana.

Estes fatos levam-nos a pensar qual o futuro que desejamos para nossos
filhos e netos e qual o papel de cada setor diante deste desafio. �
necess�rio que toda a sociedade assuma a responsabilidade e vislumbre
que s� o engajamento de todos os atores far� frente a este problema,
que � global.

Fabio Feldmann - Administrador de empresas e advogado, foi eleito deputado federal por tr�s
mandatos consecutivos (1986 � 1998) e atuou como secret�rio do meio ambiente do estado de
S�o Paulo entre 1995 e 1998. Foi autor de parte da legisla��o ambiental brasileira, como o
cap�tulo de meio ambiente da Constitui��o Federal, a Pol�tica Nacional de Educa��o Ambiental, a
Lei de Acesso P�blico aos Dados e Informa��es Ambientais, e relator da Pol�tica Nacional de
Recursos H�dricos, do Sistema Nacional de Unidades de Conserva��o da Natureza e da
Conven��o-Quadro das Na��es Unidas sobre Diversidade Biol�gica.
Em 2000 ajudou a criar o F�rum Brasileiro de Mudan�as Clim�ticas, do qual foi secret�rio
executivo at� o ano de 2004. Em 2005 colaborou com a cria��o do F�rum Paulista de Mudan�as
Clim�ticas Globais e Biodiversidade, do qual � atualmente secret�rio executivo. Tem participado
de in�meras organiza��es da sociedade civil, tanto nacionais quanto internacionais, desde o
come�o de sua vida profissional. Foi fundador da SOS Mata Atl�ntica (da qual foi tamb�m o
primeiro presidente), da OIKOS, FUNATURA e Biodiversitas. Al�m disso, atua como conselheiro na
The Nature Conservancy Brasil, Amigos da Terra � Amaz�nia Brasileira, Centro de Estudos em
Sustentabilidade da FGV, Akatu e outras ONGs.
Organizou, participou e apoiou diversas publica��es sobre desenvolvimento sustent�vel,
consumo consciente, mudan�as clim�ticas e outros assuntos relacionados � tem�tica ambiental.
Al�m disso, � constantemente convidado para ministrar semin�rios e palestras, j� tendo
participado como expositor em eventos no Banco Mundial e no Congresso Norte-Americano.
Recebeu em 1990 o Pr�mio Global 500 das Na��es Unidas por seu comprometimento com a
causa ambiental e em 2002 recebeu os pr�mios Wildlife Trust - International Award For
Conservation Achievement e o PNBE de Cidadania.

ENTRADA FRANCA

6 de mar�o de 2007 - ter�a-feira - 19 horas
Audit�rio do MASP � Museu de Arte de S�o Paulo
Avenida Paulista, 1.578 � S�o Paulo / SP
Esta��o Trianon-MASP do Metr�


Realiza��o: Comit� Paulista para a D�cada da Cultura de Paz
F�runs
realizados
mapa
do site